O NOME QUE A GENTE DÁ ÀS COISAS Elã, 2019
A exposição
De onde viemos e para onde apontamos — Isabela Souza e Jean Carlos Azuos
ELÃ, Escola Livre de Artes — Luiza Mello e Marisa S. Mello
Dois tempos e um problema — Ulisses Carrilho
Arte e política como exercício de escolhas — Natália Nichols
Artistas
Agrade Camíz
Alex Reis
Anderson Barreto
Andressa Núbia
Arcasi
Aya Ibeji
Beatriz Brito
Christine Jones
Cruz
Gabrielle dos Santos
Guilhermina Augusti
Irmãs Brasil
Jade Maria Zimbra
Kamila Camillo
Lucas Assumpção
Lucas Araújo
Lucas Ururah
Manaíra Carneiro
Mulambö
Rack
Rainha F.
Ramon Silva
Talita Nascimento
Thiago Saraiva
Beatriz Brito, 1989
Beatriz Brito
Sem título, 2019
Instalação
Sem título, 2019
Instalação
Nascida e criada na cidade de São Gonçalo, neta e sobrinha de músicos, desde criança Beatriz Brito usa a arte como meio de expressão. Seu desejo por inventar realidades a levou a estudar moda, curso que abandonou depois de um ano.
Transitou por uma série de subempregos, sem nunca abandonar seus anseios criativos. Em 2017, tornou-se estudante do curso de Artes Visuais da UERJ, desenvolvendo, a princípio, linguagens como desenho, instalação e pintura.
Muito tímida, descobriu a performance por acaso do destino e, assim, conscientizou-se, verdadeiramente, da potência comunicativa de seu corpo preto e gordo.
Apropriando-se dessas diversas linguagens, pauta temas como negritude e embranquecimento social, questionando, deste modo, o espaço ocupado pela mulher negra na arte contemporânea.
A timidez é um ponto crucial em sua produção – e objeto de sua atual pesquisa –, pois, a partir dessa característica de sua personalidade, investiga as inúmeras marcas que a violência do silenciamento causou, e causa, nela e nos outros. Com isso, busca meios de burlar a imposição do silêncio, a fim de estabelecer suas próprias narrativas.