O NOME QUE A GENTE DÁ ÀS COISAS Elã, 2019
A exposição
De onde viemos e para onde apontamos — Isabela Souza e Jean Carlos Azuos
ELÃ, Escola Livre de Artes — Luiza Mello e Marisa S. Mello
Dois tempos e um problema — Ulisses Carrilho
Arte e política como exercício de escolhas — Natália Nichols
Artistas
Agrade Camíz
Alex Reis
Anderson Barreto
Andressa Núbia
Arcasi
Aya Ibeji
Beatriz Brito
Christine Jones
Cruz
Gabrielle dos Santos
Guilhermina Augusti
Irmãs Brasil
Jade Maria Zimbra
Kamila Camillo
Lucas Assumpção
Lucas Araújo
Lucas Ururah
Manaíra Carneiro
Mulambö
Rack
Rainha F.
Ramon Silva
Talita Nascimento
Thiago Saraiva
Andressa Núbia, 1998
Andressa Núbia
A palavra como deidade, 2019
Fotografia
A palavra como deidade, 2019
Fotografia
Andressa Núbia é uma artista multidisciplinar que vem pensando interação entre a arte e a tecnologia em seus trabalhos para criar novas pluralidades de mundos. Sua prática interdisciplinar inclui fotografia, cinema, concepção de adereços, estêncil, colagem, arte digital, 3D, instalação, projeção mapeada, VJ e realidade virtual.
Fez Fotografia na Escola de Cinema Olhares da Maré; estudou Publicidade Afirmativa Audiovisual no Observatório de Favelas; fez cursos na Spectaculu e no Senac; Intervenção Urbana na Oi Kabum! e diversos outros cursos de formação na área artístico-cultural e tecnológica.A artista explora questões relacionadas com a espiritualidade, sistemas de conhecimentos afro-diaspóricos, periferismo estético e afrofuturismo. Processa seus sonhos como médium e expõe questões sobre lembrança ancestral a partir de suas obras.
Em 2019, idealizou e interveio nas ruas com a instalação Iroko afrofuturista, um portal de reconexão entre a materialidade cotidiana e a dimensão sagrada que remixa gambiologia, artes visuais e video mapping. Participou da mostra Afrofuturista Future Focus, com o trabalho Yalodé mulheres geradoras do mundo, que passou entre 2018 e 2019 por lugares como Seattle, África do Sul, Acra, Cidade do Cabo, Nairóbi e Gana. Fez parte de outras exposições como Ocupação Maré Brasil (2017), A Rua por Elas – Conexidades (2018), Noite – Trovoa (2019), Moda de Resistência – Veste Rio (2018), Awá Nagô (2018) e, em 2019, participou do Festival Sesc de Juventude, Margem, no Sesc Madureira, com a série visual Proteção, e ainda da 1ª Bienal Black Brazil Art. É curadora de novas tecnologias do Gato Mídia no Complexo do Alemão.